Mudar de vez: os brasileiros da Alemanha, por Paula Dassie

Faz 10 anos que deixei o Brasil. Nunca mais voltei. Não por falta de vontade: obviamente existem muitos abraços por dar, muitas desculpas e satisfações por pedir, muita saudade viva; muitas pessoas amadas por rever ou conhecer pessoalmente. Alguns não puderam esperar e já se foram, sem tempo para um adeus. A presença física jamais será superada pela tecnologia.

Mas o Brasil se tornou insalubre, infelizmente. Tive de sair quando a oportunidade surgiu. Saí para proteger minha família e poder respirar. Sair do país foi a decisão racional. A oportunidade: Alemanha.

A mudança: o medo bom

Sim, mudar de país dá medo. Mas é um medo bom. Não aquele medo visceral que eu sentia a cada vez em que saía da garagem do meu prédio em São Paulo. Em cada vez que parava no farol. Em cada vez que ligava a televisão. Ou o ápice: quando tivemos um arrastão com metralhadoras e helicópteros, e tivemos de ficar quietos, escondidos, dentro do próprio apartamento, com meu bebê sobre a cama, dormindo.

Não esse tipo de medo, que destrói. É o medo que a gente sente na fila da montanha russa. Na sala de espera da entrevista do primeiro emprego. Nos segundos antes de saber se passamos numa prova, se a janelinha do teste de gravidez vai ficar azul, se vai ser menino ou menina. Medo bom.

A papelada é imensa, assusta. Traduções, certificados, certidões, quitações. Os custos também são altos. Mudança com contêiner, que só chegaria seis meses depois. Dez malas grandes para embarcar. O hotel dos últimos dias, já que vendemos tudo o que tínhamos.

Passaportes, passagens, dinheiro. E eu de cadeira de rodas, com o pé quebrado. Tudo acontece de última hora. Todas as dúvidas aparecem antes do embarque. Eu conheço a língua o suficiente? Eu fiz tudo o que tinha de fazer? Os gatos vão ser felizes com os novos donos? Quem serão os amigos que o futuro reservou para mim? E os inimigos?

Nunca nos sentimos suficientemente preparados. Nunca estaremos – mas isso não é importante. O importante é ter a coragem de ir. Eu fui, fomos, sem despedidas no aeroporto. Muitas mágoas na bagagem. Muita esperança também.

Renascendo

 A primeira noite em minha casa foi em claro, porque eu não tinha muro, grades, guarita, alarme ou travas na porta. Os esquilos e martas faziam seus barulhinhos no jardim e um gato andava pelo telhado, mas meus fantasmas esperavam pelo pior. Exorcismá-los foi um trabalho de paciência e disciplina, e durou muitos meses. As familiares sirenes e buzinas, ruídos de conforto paradoxal, não existiam mais. Nem mesmo a vizinha insuportável do andar de cima, com seu saltinho martelando o porcelanato e o meu cérebro, ida e volta, dia e noite. Ou o aparelho de som dos vizinhos do lado, que faziam um sanduíche psicótico com minha hiperacusia. O alívio – que, no princípio, era tormento – não existe no Brasil de São Paulo.

E, de repente, eu estava ali, andando à noite, sozinha, na rua, pela primeira vez na vida. Foi difícil relaxar. Mas o ritmo dos passos no asfalto molhado, no compasso da ponta do guarda-chuva fechado, logo acalmaram minha respiração e se tornaram melodia. Uma melodia que jamais me deixou; que apazigua meus traumas paulistanos e vão fechando as feridas abertas.

Eu, imigrante

Depois de ter passado pela prova de coragem da mudança, pelo mergulho no medo do novo e pelo deslumbramento com a paz, precisei tomar fôlego para me integrar. Nesta fase, a grande ameaça é a depressão. Ela surge por volta do terceiro ano morando fora, principalmente quando se tem filhos pequenos. Descobri que precisaria ser muito mais autossufuciente do que jamais imaginara – e ainda: sem familiares, sem ajuda, em outra língua.

Situações corriqueiras, num país estrangeiro, são desafios. A neve, a comida, a sociedade, o sistema de saúde, os impostos, o leite, a política, os terroristas. Tudo deixa de ser óbvio, comum. Tudo é diferente. Ficamos exaustos com as escolhas conscientes diárias obrigatórias, mas não temos, ainda, com quem reclamar ou desabafar.

Sou descendente de muitas pátrias europeias, inclusive da Alemanha. Fico imaginando meu bisavô alemão Martim a bordo do navio, com o pensamento na linha do horizonte. Um dia quero me sentar com ele em algum canto da eternidade e trocar figurinhas. O que será que o fez partir tão cedo, aos 33 anos de idade? Teria sido essa solidão imensa que todos nós sentimos quando descobrimos que não temos mais raízes? Será que não conseguiu se integrar? Será que ele perdeu a esperança em algum ponto da travessia do oceano? Ou será que foi chamado por ter cumprido sua missão?

Tu, imigrante

E então, um dia, com o travesseiro molhado e o coração cansado de sofrer, decidi me levantar da cama e abrir as cortinas. Era hora de conquistar a Alemanha! Hora de fazer parte, de me integrar. Percebi que para ser alguém é preciso também pertencer.

As primeiras reuniões sociais parecem surreais: eu não sabia que tinha de levar flores e vinho. Não sabia que teria de tirar os sapatos. Menos ainda que a próxima visita, o próximo encontro, teria de ser na minha casa, já que fui convidada. Não sabia que tinha de ser pontualíssima (mas fui, por sorte; por ser naturalmente assim). Que a noite seria leve e agradável, com uma pitada de formalidade. Que, depois daquela noite, não existiria, necessariamente, uma amizade, e que, se existisse, não seria sequer comparável com uma boa amizade brasileira. E que também estaria bom assim. Por que não?

Mas perdemos as piadas e nem sempre rimos na hora certa. Achamos graça de coisas banais e somos literais demais para perceber a linguagem figurada. Depois, com o tempo, vamos pegando o jeito. As respostas às perguntas inicialmente difíceis passam a virar mantras: “sim, gosto daqui; sim, já me acostumei; não, ainda está frio para mim; desculpe meu alemão; não, não falo espanhol, mas entendo tudo”. E, claro, surgem alguns absurdos: “Mas você não parece brasileira! Então é casada com um alemão, né? Não? Com um brasileiro? E mesmo assim veio para cá? Que interessante…”.

A diferença é que recebemos sorrisos, e não meios-sorrisos. São sinceros. Nossa sorte é que, apesar de tudo o que aprontamos no nosso país, os alemães continuam gostando muito dos brasileiros.

Nós, brasileiros

E então, na escola, no boliche, nas lojas, na piscina pública, ouvimos uma palavra em português, com sotaque brasileiro. Olhamos para o lado e, mesmo sem uma palavra, nos reconhecemos. A amizade é instantânea. Não existem julgamentos ou antipatias. Você é brasileiro!

É como poder matar a saudade na voz do outro, no sotaque, na gíria que não chegamos a conhecer. Um aperto de mão formal, a princípio – porque estamos na Alemanha. Mas trocamos telefones, sejamos homens, mulheres, jovens, velhos, azuis ou unicórnios. Com o tempo, passamos a perceber que o carioca que conhecemos ontem mora no prédio da curitibana que conhecemos hoje, e que a paulistana da escola morava no mesmo bairro que eu, no Brasil. O baiano que é músico, que conhecemos na comunidade brasileira do Facebook, topa tocar numa gig na semana que vem. Ele conhece o goiano que toca percussão com o capoeirista – aquele, que é professor das crianças. E todos conhecemos aquela senhora que faz as coxinhas.

Os brasileiros, aqui fora, somos uma família. Somos um grupo de pessoas que, de outra forma, jamais teríamos conhecido – e teríamos perdido a oportunidade de amar. Às vezes somos convidados para uma festa na casa de uma mineira só porque somos brasileiros. Ou nos pegamos mexendo levemente o corpo, acompanhando um ritmo como o forró – que eu, roqueira paulistana de berço, jamais apreciaria no Brasil. É uma experiência preciosa, de valores que só conseguimos avaliar estando fora do nosso país.

Temos redes no jardim, sob a macieira; farofa com Leberwurst; brigadeiro com Gummibärchen. Temos shows de MPB, festas de feijoada, editoras teuto-brasileiras e até um ponto de encontro em Frankfurt com coxinha, guaraná, açaí na tigela, bolo de fubá e caipirinha (muito disputado e bem frequentado por alemães, aliás).

Nós, brasileiros, trazemos conosco nossa intensidade cultural individualizada. Assim, aqui podemos dar valor a facetas da nossa própria cultura e compartilhá-las com os outros – brasileiros ou não, mas sempre interessados. Somos interessantes pela própria natureza. E a cultura brasileira, muito admirada aqui na Alemanha, não se limita a “futebol, carnaval e mulatas” – apesar de elas aparecerem, sim, nas festas brasileiras e churrascarias, lindíssimas e fantasiadas, um sucesso.

Temos espaço, temos segurança, somos queridos. Acho que é porque, acima de tudo, nós, brasileiros, respeitamos a cultura daqui. Sim, somos imigrantes – mas, em geral, ficamos porque gostamos. Trazemos alegria para os dias frios e calor para alguns coraçõezinhos alemães mais resilientes. Temos sempre um sorriso, um toque caloroso, uma palavra amiga, uma comidinha gostosa, um jeitinho alegre. Nós, brasileiros, acrescentamos sempre. E trazemos a paz e esperança para o irmão estrangeiro, numa época em que o diferente traz tanta insegurança. Nós não somos ameaça para os alemães.

Dez anos depois

 Hoje me considero “meia alemã, meia brasileira”, como aquela pizza do Bixiga. Apesar do meu alemão funcionar apenas durante algumas horas, em alguns dias da semana, posso dizer que não me fechei num gueto. Tenho, sim, muitos amigos, alemães e brasileiros, com muito orgulho. Mas nada de “alemão é frio”. São diferentes: outra cultura, como esperado. Uma cultura muito interessante, aliás. Mais cabeça, organizada, consequente, certamente formal. Com menos Sol e água sempre “com bolinhas”, mas com muito bom humor e bastante inocência, apesar de os alemães serem os ases dos debates. É o que acham, pelo menos…

 Estou escrevendo de uma mesa na rádio da cidade. Aqui tenho um programa mensal de rádio, onde divulgo a música brasileira com outros dois amigos cariocas. E ontem foi dia de ensaio da minha banda de jazz e bossa nova. Sou a única brasileira (por sorte deles, a cantora). Trabalho com tradução, livros e mais livros. Sim, o Brasil também é aqui.

Aliás, digo que descobri o Brasil na Alemanha. Conheci a música brasileira em Frankfurt, numa palestra de um jornalista musical que acabou virando meu irmão. Também descobri a nossa cultura indígena em uma coleção incalculável e incrível de cocares e peças de artesanato, guardada numa casa comum em uma cidadezinha alemã. E a bossa nova foi-me apresentada por um trio de músicos alemães.

Com o tempo, acabamos convidando Deus e o mundo para vir visitar. É uma felicidade imensa quando algum amigo passa uns dias aqui comigo. Ou quando alguém manda uma caixa com Sonho de Valsa e gibis da Turma da Mônica. As pequenas coisas do Brasil passam a ser imensas. E a saudade também.

Saudade

É claro que eu gostaria de voltar para o Brasil, mas apenas para visitar. Hoje, ontem, uma hora dessas. Mas tenho de contar com o amanhã. Pois o Brasil que deixei há dez anos já não existe mais. A São Paulo que deixei era diferente. Está tudo muito tenso, intenso, caótico e mais perigoso ainda.

Falta coragem: coragem para voltar. Tenho medo do medo que sentia todos os dias. E medo do dia em que eu tiver de voltar para cá. Da viagem de volta. Durante os anos de Alemanha, fiz e refiz muitos amigos no Brasil, pelas redes sociais. Pessoas com que trabalho, com quem tenho projetos reais. Fiz as pazes com pessoas importantes da minha vida.

Sim, desta vez haveria despedidas no aeroporto – ah, muitas! E confesso: hoje, meu único medo é o da saudade do Brasil.

Por Paula Dassie

16 comentários em “Mudar de vez: os brasileiros da Alemanha, por Paula Dassie

  1. Querida Paulinha, dizer mais uma vez o quanto gosto de ler o que você escreve é chover no molhado. Se eu tivesse filhos na idade dos seus pensaria como você. São Paulo, assim como muitas cidades do Brasil, é muito preocupante. Você não é livre para as coisas mais simples da vida: usar seu celular na rua, abrir o portão da sua casa sem antes se informar se a rua “tá limpa”, tomar um taxi que não trabalhe num ponto fixo, caminhar do metrô até sua casa, deixar criança brincar na calçada(coisa mais que normal quando meus filhos eram crianças) e sair à noite só em último caso. As pessoas mais ou menos da minha idade são mais visadas quando estão dirigindo do que os mais jovens. Seus filhos estão crescendo e poderão curtir a vida sem deixar você passar a noite em claro. Se meus netos tivessem a oportunidade de viver longe de tudo isto que estamos vivendo, eu, ainda que com muito sofrimento, ficaria mais tranquila. É claro que há perdas, mas a vida é feita de escolhas. Minha nora sempre fala: Vamos mudar todos para outro lugar? O Manuel só não foi ainda pq não pintou a oportunidade. Saudades querida mas você consegue fazer com que nos sintamos muito próximas!

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  2. Que relato fantástico Paula.
    Tive o cuidado de absorver toda tua experiência de vida.
    Moro em São Paulo.
    Tenho a cidadania Alemã.
    Mas o melhor de tudo é que minha filha Shirley Mello mora aí pertinho de Frankfurt.
    Que vcs possam aproveitar tudo que essa terra maravilhosa tem a oferecer.
    Beijos
    Rose.

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  3. Que texto maravilhoso, suave e cativante. Se tivessem mais 10.000 linhas, seria fácil e agradável de ler

    Os Paulista do boliche são gente boa, coração bom e tão inteligentes. E estão sempre lá pro que der e vier. Sem treta meu!

    É preciso mudar pra Alemanha pra expandir os horizontes

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  4. Paula,
    Quem disser q a palavra escrita é sp formal é porque ainda não leu esse seu texto. Parabéns!!! Vc consegue fisgar o leitor e deliciá-lo desde a primeira linha com sua prosa fluída e coloquial. Imagino que sua experiência como tradutora de línguas dê uma ajudazinha na difícil tarefa de traduzir em palavras o q lhe vai na alma. Espero ler outros textos seus.
    Abraço apertado

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  5. amei seu texto, paula! amiga minha que ainda não tive a oportunidade de abraçar fisicamente, mas da qual já me sinto tão próximo, graças a estas tecnologias que ao menos isso temos de bom destes tempos de guerra né? veja só… a internet foi criada por questões militares nos EUA. hj, ela nos permite tanto de bom.

    lindo ver a autenticidade, humildade e sinceridade em seu texto, gostaria muito de compartilhar seu texto com a francielle, saber o que ela tbm acha. vc leu o txt dela, “A Estrangeira”? ela teve uma experiência bem diversa da sua, com 17 anos, sozinha, migrando pra europa.

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  6. Muito interessante a sua experiência, Paula. Estar no exterior é algo diferente de tudo que se pode imaginar. E cada país tem seus costumes. Seu texto é uma delicia de ler e nos faz parte de suas emoções.. Agradecida por repassar sua história. Um abraço.

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  7. Oi mana! Também acho que tem que ser muito forte do peito pra encarar a saudade do Brasil, depois de anos sem vê-lo. E da Alemanha também. O bicho também pega quando ficamos longe daqui de Darmstadt. Estamos fadados a amar essas duas terras. Viver e crescer em dois países tão distintos, nos faz desapegados daquilo que pensávamos tão fundamental, nos proporcionando o conhecimento maior, de que o nosso lugar destino é o ser humano. Beijo!

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  8. Posso ser sincero? Gostei muito de algumas colocações, não gostei de outras. É bom ler o que você escreve. É gostoso. Você escreve bem e de modo interessante, cativante. Porém, fica difícil falar do Brasil de hoje, estando longe dele há 10 anos. O Brasil de hoje, com todos os problemas atuais, que são graves e de vulto, é, na minha opinião, muito melhor que o Brasil de 10 anos atrás. Eu nunca tive e não mais poderei ter a escolha de viver em um outro país. Não tenho essa experiência. Não sei se é bom ou ruim. Mas, se fosse possível me fazerem escolher, hoje, entre viver no Brasil de hoje ou passar a viver no Brasil de 10 anos atrás, eu, sem dúvida nenhuma, escolheria viver no Brasil de hoje. Venha conhecer o Brasil de hoje.

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    1. olá, td bem? eu não tenho tanta experiência no exterior quanto a Paula certamente, mas em relação ao Brasil de 10 anos atrás, ao menos, o que fica bastante forte para mim, principalmente sob o olhar de minha namorada que ficou 14 anos fora, é o custo de vida. Aqui tudo ficou extremamente mais caro. Tanto em relação ao Brasil de antes como em relação à Europa. Fora a questão da pressão de pedintes na rua, a miséria e desigualdade social (Brasil é o 7º campeão mundial nisso) assolando à nossa volta. Pra quem vem de fora, como minha namorada, viver em São Paulo assim é um pouco doloroso. Não sei a que outros fatores você se refere…

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  9. Oi, Paula. Tenho que escrever o inevitável: amei seu texto. E por ter vivido de 2002 a 2015 fora do Brasil, pude vivenciar exatamente o que escreveste: o deslocamento de ser estrangeira, e a minha reinvenção com lágrimas e alegrias, além de muitos travesseiros molhados que toda a mudança pode trazer. Da família brasileira que criei fora do Brasil. Uma comunidade que me fez conhecer o Brasil com todo meu coração. Das perguntas “mantras” do Gostas daqui? Voltarás, Sentes faltas? Mas o que fazes aqui sendo de um país legal tropical do Gil e do Caetano?
    E te confesso que voltei a morar no Brasil há pouco mais de um ano e, sim, me sinto estrangeira aqui também. Uma viagem sem volta onde a busca do outro que é nossa se torna incessante.
    Abraços

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  10. Minha querida filha, estava eu lendo esse seu artigo e achando muito saboroso, quando você ligou, pelo celular com câmera, para falarmos ao vivo. Esquisito. Achei o seu artigo interessantíssimo e estava me deliciando nele quando, ao ler os comentários de vários outros apreciadores, descobri que eu mesmo, no ano passado, já tinha deixado um comentário aqui. Não fazia a mínima ideia disso. Coisas que só acontecem para quem tem 80 anos. Mas, depois do seu artigo, você já esteve no Brasil e gostou. E, ao contrário do que dizia em seu artigo, foi embora sem despedidas no aeroporto. Felizmente, podemos, hoje, pelo Smartphone, nos ver, além de falar. E, na próxima ligação, por favor, mostre um pouco da Alemanha ao fundo. Deve ser linda. Beijos.

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